Fisioterapia

Fisioterapia

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Imunoglobulinas elas tem um papel primordial de reconhecimento

O sistema imunitário é composto por diferentes tipos de células que trabalham em conjunto por forma a combater infecções. As células destinadas a tornarem-se células imunitárias surgem na medula óssea e desenvolvem-se a partir das células estaminais.

Algumas células estaminais diferenciam-se em pequenos glóbulos brancos, designados linfócitos. As duas classes mais importantes de linfócitos são as células B (linfócitos B) e as células T (linfócitos T).

Quando as células B respondem a uma infecção, estas sofrem maturação e tornam-se plasmócitos. Os plasmócitos existem essencialmente na medula óssea. A função dos plasmócitos é produzir e libertar proteínas designadas anticorpos ou imunoglobulinas, que combatem e ajudam a eliminar os agentes causadores de infecção, como as bactérias ou os vírus.


O plasmócito é uma célula totalmente diferenciada que desempenha uma função específica: a produção de anticorpos proteicos para combater infecções. Cada plasmócito liberta apenas um anticorpo, cuja composição é herdada pelos seus descendentes. Isto significa que todas as cópias (clones) do mesmo plasmócito libertam exactamente o mesmo anticorpo que os seus “antepassados”. É por esta razão que o anticorpo proteico é designado por proteína monoclonal ou proteína M.

A doença mieloma múltiplo tem origem num único plasmócito maligno que se divide por forma a fazer múltiplas cópias de si mesmo. Por sua vez, estas novas células dividem-se repetidamente, surgindo progressivamente um número maior de plasmócitos malignos. Ao longo do tempo, e à medida que o cancro se desenvolve, os plasmócitos tornam-se detectáveis no sangue e podem disseminar-se para múltiplos locais do organismo, daí o nome mieloma múltiplo (MM)..

Quando os plasmócitos se multiplicam de forma descontrolada, podem originar um tumor. Estes tumores surgem geralmente na medula óssea, mas podem também ser detectados no osso ou em outros órgãos.

Esses anticorpos tem duas regiões FAB que é a região que reconhece o antígeno e uma região FC que é uma região constante.A função FAB é de reconhecer o antígeno e se ligar a ele,essa região que reconhece recebe o nome de parátopo e a região que é reconhecida pelo parátopo é chamada de epítopo,então o parátopo se encaixa no epítopo e dessa forma ela consegue sinalizar para o sistema imunológico.

As doenças auto imunes éuma resposta imunológica como outra qualquer com presença de anticorpos,com presença de células,com presença de inflamação a diferença é que o alvo é o próprio organismo.

A idéia da fisoterapia é essa você devolve a confiança do paciente que tem autoimunidade,porque ele consegue fazer as coisas que qualquer pessoa faz ele até esquece que está doente porque a medicação ajuda e a fisioterapia devolve a ele essa tipicidade.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Imunoglobulinas e anticorpos

Anticorpos (Ac), imunoglobulinas (Ig) ou gamaglobulinas
São glicoproteínas sintetizadas e excretadas por células plasmáticas derivadas dos linfócitos B, os plasmócitos, presentes no plasma, tecidos e secreções que atacam proteínas estranhas ao corpo, chamadas de antígenos, realizando assim a defesa do organismo (imunidade humoral). Depois que o sistema imunológico entra em contato com um antígeno (proveniente de bactérias, fungos, etc.), são produzidos anticorpos específicos contra ele.




Há cinco classes de imunoglobulina com função de anticorpo: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. Os diferentes tipos se diferenciam pela suas propriedades biológicas, localizações funcionais e habilidade para lidar com diferentes antígenos.
As principais ações dos anticorpos são a neutralização de toxinas, opsonização (recobrimento) de antígenos, destruição celular e fagocitose auxiliada pelo sistema complemento.
Os anticorpos podem existir em diferentes formas conhecidas como isotipos ou classes. Nos mamíferos existem cinco isotipos diferentes de anticorpos, conhecidos como IgA, IgD, IgE,IgG e IgM. Eles possuem o prefixo "Ig" que significa imunoglobulina, um outro nome utilizado para anticorpo. Os diferentes tipos se diferenciam pela suas propriedades biológicas, localizações funcionais e habilidade para lidar com diferentes antígenos.
As imunoglobulinas são moléculas e possuem estrutura tridimensional. Qualquer imunoglobulina possui duas cadeias pesadas. Cada uma das cadeias pesadas está unida a uma cadeia leve por duas pontes de enxofre e as duas cadeias pesadas estão unidas entre si.
Existem cinco tipos de cadeias pesadas e estes tipos são caracterizados pela seqüência de aminoácidos na cadeia. Para cada tipo de cadeia pesada há uma classe de Ig.
Existem dois tipos de cadeia leve. Em cada molécula de Ig as duas cadeias são idênticas
Nome Tipos Descrição
IgA
2 Encontrado em áreas de mucosas, como os intestinos, trato respiratório e trato urogenital, prevenindo sua colonização por patógenos.[2]

IgD
1 Funciona principalmente como uma receptor de antígeno nas células B.[3] Suas funções são menos definidas do que as dos outros isotipos.
IgE
1 Se liga a alérgenos e desencadeia a liberação de histaminas dos mastócitos, também estando envolvido na alergia. Também protege contra vermes parasitas.[4]

IgG
4 em suas quatro formas, proporciona a principal imunidade baseada em anticorpos contra os patógenos que invadem o corpo. É o único tipo de Ig que o bebê recebe da mãe.[4]

IgM
1 Expressa na superfície das células B. Elimina patógenos nos estágios iniciais da imunidade mediada pelas células B antes que haja IgG suficiente.[4][3]

sábado, 26 de março de 2011

Princípios da aglutinação



A medida direta da ligação de um anticorpo ao antígeno específico é utilizada na maioria dos ensaios sorológicos. Alguns importantes ensaios estão baseados na capacidade do anticorpo se ligar ao antígeno e esta ligação levar a uma alteração do estado físico do antígeno. Estas interações secundárias podem assim ser detectadas de diversas maneiras. Por exemplo: quando o antígeno está presente numa superfície de uma partícula grande como, por exemplo, uma bactéria, ou um eritrócito, os anticorpos, uma vez ligados, levam estas partículas a se agruparem num fenômeno conhecido por aglutinação. O mesmo princípio aplica-se às reações utilizadas para determinação dos grupos sanguíneos, onde os antígenos encontram-se na superfície das hemácias e esta reação de aglutinação causada pela ligação do anticorpo é denominada hemaglutinação (do grego ,haima, sangue).

GRUPO SANGUÍNEO SORO DE TIPAGEM
Anti-A Anti-B HEMÁCIAS DE TIPAGEM
A B ANTÍGENO ANTICORPO
A + - - + A Anti-B
B - + + - B Anti-A
AB + + - - A e B Ausente
O - - + + - Anti-A e anti-B
Observando o quadro acima podemos perceber a presença dos antígenos e anticorpos em cada grupo sanguíneo. É nesta presença ou ausência de antígenos e anticorpos que se baseia a tipagem sanguínea e a escolha do sangue a ser transfundido.


Este procedimento é utilizado para determinar o grupo sanguíneo ABO e também pode ser utilizado para o grupo Rh, mas deve-se levar em consideração que somente 75% dos indivíduos Rh positivos (D positivos) podem ser tipados desta forma, já que existem os D “fracos” que necessitam ser testados pela forma de aglutinação indireta (Coombs indireto). Para a tipagem utiliza-se anticorpos (aglutininas) anti-A ou anti-B e anti-D que se ligarão nos determinantes antigênicos A, B e D respectivamente presentes nas hemácias (aglutinogênios). Estes aglutinogênios estão presentes num grande número de cópias na superfície das hemácias levando as células a se ligarem cruzadamente entre si quando da ligação do anticorpo específico. Estas ligações cruzadas ocorrem pela interação das células pela ligação simultânea de uma mesma molécula de anticorpo em células diferentes, já que cada molécula de Ig possui pelo menos dois sítios de ligação ao antígeno.

TIPO SANGÜÍNEO AGLUTINOGÊNIOS NAS HEMÁCIAS AGLUTININAS NO PLASMA
A A anti-B
B B anti-A
AB A e B -
O - anti-A e anti-B

Antígenos e imunógenos

A função primordial do Sistema Imune é discriminar o que é próprio (self) do que é estranho ou não-próprio (not-self). Este sistema é capaz de distinguir entre macromoléculas que são sintetizadas pelo próprio organismo (self) daquelas que estão sendo ou foram produzidas por organismos com genoma diferente (not-self). Dessa forma, o funcionamento desse sistema garante a manutenção da homeostase genética. O sistema imune é capaz de responder a um determinado antígeno através da atuação e interação entre células apresentadoras de antígenos, linfócitos B e linfócitos T. Quando essas macromoléculas são não próprias (not-self), o sistema imune as reconhece como estranhas e reage contra elas. Nesta situação, o antígeno é denominado imunógeno, havendo a produção de anticorpos pelos linfócitos B, ativação de linfócitos T e geração de células de memória, cuja função será eliminar ou conter esse antígeno e o microorganismo que o produziu. Alternativamente, o sistema imune pode reconhecer um antígeno como sendo próprio (self). Neste caso, normalmente não há a produção de uma resposta imune efetora, pois o sistema imune tolerante a essa molécula, esse fenômeno é conhecido como tolerância imunológica. Em determinadas situações pode haver quebra dessa tolerância e o sistema imune reage contra o próprio organismo, produzindo auto-anticorpos, podendo eventualmente desenvolver uma doença auto-imune.
Apesar do sistema imune ter evoluido para detectar macromoléculas, ele pode reconhecer e reagir contra micromoléculas, desde que estas estejam ligadas covalentemente a uma macromolécula. Neste caso a micromolécula é denominada hapteno e a macromolécula carreador. Uma vez produzido o anticorpo contra o hapteno, e concomitantemente contra a proteína carreadora, este anticorpo anti-hapteno pode se combinar com a micromolécula solúvel, mesmo sem estar acoplada ao carreador.

Os haptenos (do grego haptien = unir) reagem de forma apropriada com produtos da resposta imune, porém são incapazes de iniciá-la.
Quando ligados covalentemente a proteínas imunogênicas apropriadas (carreadores) possuem a capacidade de induzir essa resposta
O complexo hapteno-carreador comporta-se como um epítopo de célula B.

Transplantes de orgãos

O obstáculo principal de viver com um transplante é a rejeição aguda. Esse tipo de rejeição ocorreria em quase todos os receptores se não existissem os remédios imunossupressores. Como é de se esperar, os remédios imunossupressores reprimem os elementos do sistema imunológico para que eles não ataquem o órgão do doador. O problema é que esses remédios também suprimem algumas das coisas boas que o sistema imunológico faz. Uma pessoa tomando remédios imunossupressores é mais sujeita a infecções.
Uma nova abordagem pode finalmente mudar o curso das coisas. Em poucos casos experimentais, pacientes de transplante de rim também receberam transplantes de medula óssea dos seus doadores. A medula óssea produz glóbulos brancos, que têm o papel principal na proteção contra corpos estranhos. A teoria por trás dessa nova abordagem é que os glóbulos brancos da medula do doador irão se fundir com as células do receptor, permitindo que o sistema imunológico reconheça o novo órgão como parte do corpo. Os resultados dos testes iniciais são animadores. Os primeiros pacientes testados estão muito bem, sem tomar nenhum remédio imunossupressor.
Porém, os remédios ainda são o recurso mais usado e rendem bons resultados. Normalmente, uma equipe de transplante prescreve combinações específicas de remédios a pacientes a fim de alcançar o equilíbrio certo de supressão. A meta é suprimir o sistema o bastante para prevenir a rejeição, enquanto se minimizam os efeitos colaterais e o risco de infecção. Com o passar do tempo, a equipe de transplante normalmente ajusta a prescrição do remédio, ficando em sintonia com as necessidades do paciente. Em alguns casos, ele pode até ser liberado de todos os remédios conforme o corpo se adapta ao novo órgão, mas isso é extremamente raro.

Os pacientes transplantados devem vigiar a tomada de medicamentos e têm que visitar o hospital regularmente para seguir em frente com os testes. Isso vale a pena na maioria dos casos, pois os pacientes que estiveram enfermos por muitos anos devido a um órgão doente podem se sentir completamente rejuvenescidos após um transplante.


quinta-feira, 3 de março de 2011

Orgãos Linfoides Secundarios na Montagem da resposta imunologica Adaptativa

O sistema imune é composto por um conjunto de células hematopoiéticas e moléculas que se encontram na superfície destas células, ou que são secretadas transmitindo sinais entre as mesmas. O sistema apresenta uma atividade interna, constante, que é aumentada pelo contato com macromoléculas apresentadas em um contexto de infecção . O sistema imunitário dos vertebrados é uma vasta rede de moléculas e células com uma só meta: distinguir entre o que é próprio do indivíduo e o que não é. Sua função primária é de proteger os vertebrados contra microorganismos vírus, bactérias e parasitas. Suas características de destaque são a especificidade, adaptação e a memória. Os elementos de reconhecimento da resposta imunitária humoral são as proteínas solúveis, chamadas anticorpos, produzidas pelas células plasmáticas. Na resposta imunitária celular, os linfócitos T atacam as células que apresentam padrões estranhos em sua superfície. Também estimulam a resposta humoral ao ajudar as células B, as precursoras das células plasmáticas. 2. Sistema imune. O sistema imune compreende dois sistemas, manifestados como imunidade celular ou imunidade humoral. O linfócito é a célula primária atuante em ambos os sistemas. A detecção dos vários marcadores imunológicos da membrana do linfócito, bem como suas características funcionais, permitiram a identificação de duas produções distintas de linfócitos: as células T e as células B. Os linfócitos T (células T) são derivados do timo ou influenciados pelo timo (timo-dependentes) durante seu desenvolvimento. As células T são responsáveis pela imunidade celular (isto é, processos imunológicos do tipo: reatividade cutânea retardada, rejeição aos aloenxertos, imunidade antitumor e defesa celular contra cogumelos, agentes parogênicos intracelulares e poxvírus.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Orgãos linfócitos primários e secundários função

Os tecidos linfóides são classificados como órgãos geradores, também chamados de órgãos linfóides primários, onde os linfócitos primeiramente expressam os receptores de antígenos e atingem a maturidade fenotípica e funcional, e os órgãos periféricos, também designados órgãos linfóides secundários, onde as respostas dos linfócitos aos antígenos estranhos são iniciadas e se desenvolvem. Nos mamíferos são também incluídos entre os órgãos linfóides geradores a medula óssea, de onde derivam todos os linfócitos, e o timo, onde as células T amadurecem e alcançam o estágio de competência funcional. Os órgãos e tecidos linfóides periféricos incluem os linfonodos, o baço, o sistema imune cutâneo e o sistema imune das mucosas. Além disso, no tecido conjuntivo e em virtualmente todos os órgãos, exceto no sistema nervoso central são encontrados agregados mal definidos de linfócitos.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Opsonização

A opsonização é uma das várias funções mediadas pelo Fc e consiste no incremento,
na facilitação da fagocitose pelos fagócitos do sistema imune. Significa “fazer comer”. A
opsonização torna o antígeno, o microorganismo, mais palatável(??). A fagocitose sem
opsonização é mais resistente que a fagocitose com opsonização.
A fagocitose mais eficiente é via opsonização.
* Células que possuem receptores para Fc

• Fagócitos

Macrófagos

Neutrófilos = Opsonização

Hipersensibilidade imediata

• Eosinófilos

• Mastócitos

• Células NK ou EN – ADCC

• Células intestinais – Abs, de IgG do leite materno

Os fagócitos (macrófagos e neutrófilos) através dos receptores Fc, através da opsonização,
vão fagocitar de forma mais eficaz.

2. Opsonização
Oanticorpo ao se ligar ao patógeno ou à substãncia estranha pode opsonizar o material e facilitar sua captação e destruição pelas células fagocíticas. A região Fc do anticorpo interage com os receptores Fc nas células fagocíticas tornando o patógeno mais facilmente fagocitável.











quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Fisioterapia


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



A Fisioterapia pode ser definida como a arte e ciência dos cuidados físicos e da reabilitação. Com o sentido restrito à área de saúde, está voltada para o entendimento da estrutura e mecânica do corpo humano. Ela estuda, diagnostica, previne e trata os distúrbios, entre outros, da biomecânica e funcionalidade humana decorrentes de alterações de órgãos e sistemas humanos. Além disso, a Fisioterapia estuda os efeitos benéficos dos recursos físicos e naturais sobre o organismo humano. É a área de atuação do profissional formado em um curso superior de fisioterapia. O fisioterapeuta é capacitado a avaliar, reavaliar, prescrever (tratamento físico, órteses, próteses), dar diagnóstico cinesiológio-funcional, prognóstico, intervenção e alta, dentro de sua tipicidade assistencial.
É administrada em consultórios, clínicas, centros de reabilitação, asilos, escolas, domicílios, clubes, academias, residências, hospitais, empresas, unidades básicas ou especializadas de saúde, pesquisas, entre outros, tanto por serviços públicos como privados.
A Fisioterapia atua nas mais diferentes áreas com procedimentos, técnicas, metodologias e abordagens específicas que tem o objetivo de avaliar, tratar, minimizar problemas, prevenir e curar as mais variadas disfunções.
Além disto, a complexidade da profissão reside na necessidade do entendimento global do ser humano através da Anatomia, Citologia, Fisiologia, Embriologia, Histologia, Biofísica,Biomecânica, Bioquímica, Cinesiologia, Farmacologia, Neurociências; além da Antropologia, Ética, Filosofia, Sociologia, Deontologia, Bioimagem e outras ciências de formação geral.
Uma formação curricular consistente permite ao fisioterapeuta, em sua avaliação ou consulta, a formulação do diagnóstico fisioterapêutico (cinesiológico-funcional), de acordo com a normatização profissional do Brasil.
A fisioterapia foi regulamentada oficialmente no Brasil pelo Decreto-Lei nº 938 em 1969 e pela Lei Federal nº 6.316 em 1975. Santa Alphais é considerada a padroeira dos fisioterapeutas.